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Acidente à frente do box da Ipiranga impede Thiago Camilo de fazer o pit stop


A 9ª etapa da temporada 2022 da Stock Car, disputada no último fim de semana em Santa Cruz do Sul (RS), teve resultados muito aquém das expectativas para a Ipiranga Racing. Vindo de um hat trick (pole position, volta mais rápida e vitória) da última vez que a Stock passara por Santa Cruz do Sul, ano passado, Thiago Camilo liderou a reivindicação pelo recapeamento da pista junto à prefeita Helena Hermany.


Feliz com a possibilidade de voltar a uma de suas pistas preferidas, foi um dos muitos que passeou pela grama na classificação, só que no seu caso a grama frechou a grade do Toyota número 21, fez o carro superaquecer e entrar em modo de segurança. Sem ter marcado uma volta rápida, Camilo largou em 29º, e fez uma estratégia para brigar pelo pódio da segunda corrida: trocou quatro pneus e reabasteceu no fim da corrida principal, e ainda assim recebeu a bandeira quadriculada em 18º.


O acidente ocorrido no início da janela de pit stops da corrida 2, que vitimou três mecânicos da RCM, equipe em que Thiago Camilo correu entre 2011 e 2016, aconteceu um box adiante ao da Ipiranga Racing.

Receber a bandeira quadriculada em primeiro, sem ter feito o pit stop obrigatório, não foi um ato ‘aleatório’ de Thiago Camilo.


Os mecânicos da Ipiranga, diante de colegas feridos estendidos no chão, se postaram de modo a sinalizar para que carros que passavam a centímetros de distância - saindo do pitlane, que ainda estava aberto mesmo com uma ambulância dentro da área de rolamento – desviassem.


Ainda que se dispusessem a ignorar os colegas estendidos no chão, segundo o chefe da equipe, Andreas Mattheis, os carros de Pedro Cardoso, Denis Navarro e Bruno Baptista lado a lado à frente do box da Ipiranga Racing, faziam com que não houvesse ângulo de saída para Thiago Camilo fazer o pit stop.


Se o Toyota número 21 parasse no lugar determinado pelo regulamento, à frente do box da Ipiranga Racing, não conseguiria sair, mesmo se decidisse tentar fazê-lo botando em risco até os médicos e paramédicos que ali socorriam os mecânicos feridos. Se parasse no box anterior, da Mattheis Vogel, seria punido. Esta situação pode ser facilmente comprovada pelas imagens aéreas exibidas na transmissão.


O acidente emparelhando três carros poucos metros à frente do box da Ipiranga Racing e o não acionamento imediato da bandeira vermelha acabaram com a estratégia de corrida de Thiago Camilo. Se parasse nas últimas voltas, depois de acionada a bandeira amarela e os carros terem emparelhado, retornaria no fim do pelotão, em uma prova em que, se disputasse em igualdade de condições, poderia brigar na frente. O piloto optou por seguir adiante.


Cesar Ramos, companheiro de Camilo na Ipiranga Racing, também teve problemas na classificação (foi atrapalhado na volta rápida), e depois de ser o mais veloz dos treinos livres, largou em 15º - na verdade classificou em 16º, a 5 milésimos do Q2. Na largada, escapou da confusão na primeira curva, mas foi tocado um pouco adiante, teve a suspensão quebrada e não completou sequer uma volta no domingo.

fotos: Rafael Gagliano/Hyset


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