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Energia pra chamar de sua

Condomínios solares permitem que consumidores gerem sua própria eletricidade longe de casa e abatam da conta de luz (originalmente postado no Colabora)

A possibilidade de se gerar a energia elétrica que se consome em casa e na empresa – ou, pelo menos, parte disso – é bastante atraente. Especialmente naquele dia do mês em que chega a cada vez mais cara conta de luz. Além da remuneração da geração em si (e do lucro do operador), essa conta inclui custos de transmissão da eletricidade de sua fonte inicial até as tomadas e bocais e mais uma série de impostos e taxas. Tudo isso somado, chega-se a cifras que pesam, e muito, nos orçamentos de pessoas físicas e jurídicas.

A geração distribuída – modalidade em que a energia elétrica é produzida em pequenas instalações, localizadas junto ou, pelo menos, mais próximo a quem consome, e que há tempos é adotada na Europa – começa a ganhar espaço no Brasil. Além da economia, esse sistema tem como grande vantagem o fato de utilizar exclusivamente fontes renováveis e, aqui, a mais usada é a fotovoltaica, que usa a luz do sol como “combustível”. Uma boa novidade é que, se não houver lugar ou possibilidade de instalação de painéis solares no próprio endereço do consumidor, já é possível contratar espaço e equipamento necessários em um outro local, num condomínio: a energia gerada lá é injetada na rede elétrica e o valor equivalente ao seu quinhão do negócio é descontado de sua conta de luz.

Na prática, além da possibilidade de reduzir as despesas, esse novo modo de gerar, distribuir e remunerar a eletricidade poderá proporcionar uma mudança radical no segmento, promovendo sua descentralização e democratização – um processo que já está acontecendo em países como Alemanha e Dinamarca e que, não por acaso, está na agenda oficial da Comunidade Europeia.

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