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Mattheis aposta no entrosamento entre pilotos e engenheiros para sair na frente com os novos pneus

Por Alexandre Kacelnik


Thiago e Andreas – Foto Rafael Gagliano/Hyset


A grande novidade técnica da Stock Car na temporada 2023, que começa no próximo fim de semana, em Goiânia (GO), é a estreia dos pneus Hankook, que substituem os Pirelli.

Além de os compostos nunca serem iguais, o que influencia no desempenho dos carros e na durabilidade dos pneus, os pneus Hankook são dois milímetros mais altos que os usados anteriormente, o que provoca uma grande mudança aerodinâmica. Somando-se tudo isso a pouquíssimo tempo de treinos para se conhecer os novos pneus, fica uma equação de difícil solução para equipes e pilotos.


Andreas Mattheis (foto), da Ipiranga Racing, conhecido como um dos chefes de equipe mais técnicos da Stock Car, aposta no entrosamento entre pilotos e engenheiros – Thiago Camilo trabalha com Andreas e os engenheiros Rachel Loh e Guilherme Gonçalves desde 2017, e Cesar Ramos desde 2020 - para uma rápida adaptação. A equipe conta ainda com o engenheiro João Campos, que chegou em 2022.

Andreas Mattheis – foto de Carsten Horst/Hyset


“Sem dúvida será um início de temporada onde quem se adaptar mais rapidamente levará muita vantagem. Os pneus Hankook têm a mesma largura (305mm) que os Pirelli, mas têm 680mm de altura, contra 660mm do anterior. O carro mais alto perde aerodinâmica, que já não era seu ponto forte. Por isso os carros vão receber uma asa maior, semelhante àquela que usávamos no modelo anterior, que correu até 2019”, explica Andreas.

Rachel e César – foto Rafael Gagliano/Hyset

“A expectativa em termos de qualidade é muito boa, a marca internacionalmente tem um bom nome, as informações que conseguimos é que a performance é alta, mas a gente só vai conseguir avaliar mais precisamente na hora em que andarmos. Teremos que trabalhar muito, e rapidamente, no ajuste fino do carro, em itens como cambagem, pressão de pneus. E, claro, temos que conhecer o pneu direitinho, descobrir qual o melhor momento dele, o ritmo de desgaste, como ele funciona na pista quente, na pista fria, na pista abrasiva, na pista lisa. Enfim, é muita coisa para aprender em pouco tempo, e nessa fase será fundamental que a gente tenha muito boa qualidade de informação dos pilotos, para que os engenheiros possam fazer os ajustes do carro o mais rapidamente possível, encontrando o set up ideal para essa nova condição de altura e asa. A gente vem crescendo ano a ano esse entrosamento entre o Thiago, o César e os engenheiros, por isso estou muito otimista para essa largada da temporada 2023”, completa.



Cesar Ramos e João Campos – foto Carsten Horst/Hyset

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