Cesar Ramos acredita que pontos do início da temporada podem ser decisivos ‘quando as coisas se acertarem’
- Alexandre Kacelnik
- 17 de jul.
- 2 min de leitura
Por Alexandre Kacelnik - Fotos de Rafael Gagliano/Hyset

Quarto colocado no campeonato e melhor piloto da Toyota após as três primeiras etapas de 2025, o gaúcho Cesar Ramos esteve longe de passar incólume pelos problemas que os novos SUVs da Stock Car vêm apresentando, mas conseguiu ser veloz sempre que estava tudo em funcionamento, conseguiu um pódio com o segundo lugar na Sprint Race ‘em casa’, no Velopark, na última etapa, e acredita que os pontos obtidos nesta fase turbulenta podem ser decisivos quando as coisas clarearem.
“Me adaptei bem ao carro, que é realmente um carro de corrida, uma evolução que estávamos precisando. Além dos muitos problemas alheios ao trabalho das equipes que os carros vêm apresentando, o modelo da Toyota teve um pequeno déficit de desempenho nas primeiras etapas, mas tenho certeza que isto será equalizado, e nesse momento estarei bem posicionado para brigar pelas primeiras posições no campeonato”, disse o novo-hamburguense no Velocitta, onde a Stock Car disputa esse fim de semana a quarta de 12 etapas de 2025.

Já o companheiro Thiago Camilo, maior vencedor da Stock Car em atividade e segundo maior da história da categoria, sofreu mais os problemas eletrônicos, no motor e no turbo, e apesar de ter aberto a temporada como o melhor Toyota no grid da corrida principal de Interlagos, com a quarta posição, é apenas o 14º colocado. “Já não teremos um campeonato justo esse ano, mas temos que olhar para a frente, focar no trabalho e fazer o máximo possível”.
Amplitude térmica é mais um desafio no Velocitta
Se por um lado as previsões são de que não chova em nenhum dia durante a quarta etapa da temporada 2025 da Stock Car, nesse fim de semana, no Velocitta, a grande amplitude térmica pode representar um desafio a mais no acerto dos carros. A previsão do site Climatempo para sexta-feira é mínima de 10 graus centígrados e máxima de 27, no sábado entre 10 e 24 e no domingo entre 9 e 26.
“Esse carro novo, com mais downforce que o anterior, tem mais sensibilidade às mudanças de temperatura. A gente deve ter treinos, classificação e corridas com uma considerável oscilação de temperatura, e temos que ficar muito atentos para adaptar o acerto do carro”, diz Guiga Guimarães, chefe da Ipiranga Racing.
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