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Como anda o Jeep Renegade Sport 2023?

Por Henrique Koifman - 26/08/2022 - Também no blog da Rebimboca do Globo e no portal O Boletim


Primeiro e menor SUV da Jeep produzido no Brasil, o Renegade foi lançado aqui em 2015 e, rapidinho, se transformou em queridinho no mercado. Nas lojas este ano, já como modelo 2023, a primeira remodelação do jipinho traz uma série de novidades que, sem exagerar, poderiam ser chamadas de mudanças de corpo e alma. Depois de passar uma semana usando o carro em sua versão mais simples, a Sport, diariamente, falo sobre minhas impressões sobre essas mudanças neste post.



Comecemos pelo coração. Até o ano passado, o Renegade era oferecido com duas opções de tração e de motor: 2.0 turbo diesel e 4x4 (mais caras), com 170 cv de potência e 35,7 kgfm de torque, ou 1.8 flex 4x2 (tração dianteira), com 139 cv e 19,3 kgfm. A partir de agora, tanto nas versões com tração em quatro como em duas rodas, o único motor oferecido é o flex 1.3 turbo, com seus 185 cv e 27,5 kgfm.


Uma mudança sensível que, pelo menos nas versões mais simples, significou um tremendo ganho de desempenho e, também, de eficiência energética. De comportadinho, o utilitário passou a assanhado. Não que o antigo 1.8 fosse fraco, mas o contraste é gritante. Por vezes, literalmente.


Com abundância de torque em baixas rotações e casado com um câmbio automático de seis marchas bem eficiente, ele transformou o Renegade Sport em um carro bem mais gostoso de guiar (daí a tal mudança na “alma”), sem que por isso perdesse seus atributos de conforto e – para um SUV – praticidade no uso urbano. Na verdade, o carro ficou até mais confortável, pois agora é muito mais silencioso e exige bem menos “pedal” para arrancadas e retomadas.







Silêncio esse que tem uma senhora ajuda da boa forração interna do carro, que inclui superfícies emborrachadas na maioria dos painéis de plástico que, assim, deixam de propagar o som dentro da cabine. O bom acabamento, aliás, já era – e continua a ser – um dos pontos altos desse Jeep.


O som do motor só se manifesta com mais intensidade, mesmo, quando você aperta a tecla “sport” no painel, fazendo com que as trocas de marcha sejam feitas em giros mais altos e com mais agilidade e as respostas do acelerador sejam (pelo menos aparentemente) mais rápidas. Não fosse a altura da posição de dirigir e a sensação do peso do carro (são quase 1.500 kg), daria para pensar que o “esportivo” que dá nome ao segmento do modelo deixou o “utilitário” parado em alguma garagem por aí.




Não que o carrinho seja ruim de curva. Para um SUV, é até bem neutro e passa confiança. A suspensão é moderna (tem multibraços na traseira) e ele até inclina pouco para sua altura. Mas tem rodas grandes (17 polegadas com pneus largos e de perfil alto), peso… Não é para isso, mesmo.


De qualquer modo, seus números de aceleração impressionam: 0 a 100 km/h em 8,7 segundos (!), suficiente para que as costas de todos a bordo sejam empurradas na direção do encosto dos (bons) bancos.





Mudanças no visual


A remodelação geral trouxe um novo conjunto de grade dianteira, para-choques e faróis redesenhados para a dianteira do Renegade, que ficou com um jeito um pouquinho, hum, menos rústico, embora mantenha sua identidade com o antepassado dos campos de combate.


Além do redesenho, os faróis passaram a ser de LED em toda a linha, e isso inclui o Sport que avaliei, num outro ganho de qualidade digno de nota. Os retoques incluíram para-choque e lanternas traseiras, agora também totalmente em LED, e o desenho de espelhos retrovisores e rodas.



E, por dentro, ele ganhou mimos como freio de mão eletrônico e um painel de instrumentos com uma tela de TFT na qual se pode acessar uma série de informações customizáveis.


Para além do estético, embarcaram no Renegade Sport um eficiente sistema start-stop, que desliga e religa o motor em paradas breves (sinal vermelho, engarrafamentos etc.), aumentando a economia de combustível. E também novos itens de segurança, como frenagem autônoma de emergência, assistente de manutenção de faixa, detetor de fadiga e seis air-bags, complementando os já existentes controles de tração e estabilidade.


Nesta versão “de entrada”, a Sport, o SUV sai por sugeridos quase R$ 129 mil. Cerca de R$ 15 mil a menos que seu mano Longitude, que vem logo acima na tabela. Se você ainda não se acostumou ou não faz questão de ter itens de conforto como acionamento automático de faróis e limpadores, espelho fotocrômico e chave presencial, essa versão pode ser uma ótima combinação de custo, benefício e performance.



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